segunda-feira, 26 de julho de 2010
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ...
Bendize […] ao Senhor […] quem […] te coroa de graça e misericórdia. —Salmo 103:1,4
As palavras graça e paz são encontradas em todas as saudações de Paulo em suas epístolas às igrejas no Novo Testamento. Em suas cartas para Timóteo e Tito, ele incluiu também a misericórdia: “graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor” (2 Timóteo 1:2). Vamos examinar cada uma destas palavras.
Graça, nosso santo Deus nos dá, e nós como pecadores, não a merecemos. Em Atos 17:25, aprendemos que “ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” As Suas dádivas incluem nosso próximo ato de respirar. Até mesmo em nosso momento mais obscuro, Deus nos dá força para suportar.
Misericórdia, Deus impede que recebamos o que realmente merecemos. Em Lamentações 3:22, lemos: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.” Mesmo quando estamos desviados, Deus nos dá tempo e nos ajuda a voltarmos para Ele.
Paz, Deus a traz ao Seu povo. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (João 14:27). Mesmo nos piores momentos, temos a tranqüilidade interior porque o nosso Deus está no controle.
Podemos ter a confiança de que por toda nossa vida o Senhor nos dará a graça, a misericórdia e a paz que precisamos para viver para Ele.
RECADO...
EM REFORMA...
CONFIANÇA EM QUÊ?
Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. — 1 Coríntios 10:12
Enquanto caminhava por uma loja de materiais de construção, vi um homem vestindo uma camiseta; cor vermelha intensa, que trazia esta melancólica mensagem: “Confiança: o sentimento que você tem um pouco antes de compreender uma situação.”
Eu ri desta divertida definição, mas também percebi que a camiseta trazia uma saudável e segura advertência. É um lembrete para todos nós que tentamos fazer as coisas baseadas em nossas próprias habilidades ou qualificações, mas sem confiarmos, conscientemente, na força de Deus. Se acharmos que poderemos cumprir as tarefas da vida com nossas próprias forças, essa falsa confiança inevitavelmente se tornará em nossa ruína — e cairemos sob o peso de nossos fracassos.
Paulo escreveu aos coríntios a respeito disso, fazendo-os lembrar-se da antiga propensão de Israel para a autoconfiança e autossuficiência. Ele primeiro descreveu tudo que os israelitas achavam que os favorecia, e depois falou sobre — como eles transformaram esses benefícios em permissão para pecar, e numa confiança quase arrogante, que provaria ser a sua ruína.
Paulo afirmou que a autoconfiança deles, deve nos servir de advertência. A conclusão dele? “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). O livro de Salmo 118:8 mostra o melhor caminho: “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem,” ou em nós mesmos. Onde está a sua confiança?
Melhor é confiar em Cristo.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
JOVENS...
Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar Max Lucado
POEMA DA CANÇÃO...
O MEU QUERER
Cada vez que eu abrir a minha boca
Cada vez que eu olhar na direção de alguém
Cada vez que, passo a passo, eu chegar em algum lugar
Seja a tua voz, sejam teus olhos, sejam os teus pés
Cada vez que eu tocar num rosto em pranto
Cada vez que eu fizer o que já não se faz
Cada vez que, em silêncio, eu doar a outra face
Sejam tuas mãos, seja tua graça e o teu amor
Eu quero te servir, eu quero te obedecer
Viver tua vontade, refletir tua verdade
Te honrar com minha vida, em tudo te adorar
Mestre, amigo, amado Jesus
Esse é o meu querer
Cada vez que eu tocar num ombro amigo
Cada vez que eu fizer o que já não se faz
Cada vez que, em silêncio, eu doar a outra face
Sejam tuas mãos, seja tua graça e o teu amor
Cada vez que eu abrir a minha boca
Cada vez que eu olhar na direção de alguém
Cada vez que, passo a passo, eu chegar em algum lugar
SER UM PONTE...
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós… —João 1:14
Quando meus filhos eram pequenos, eu pensei que ficariam impressionados com minhas pequenas conquistas — que leriam meus livros e se surpreenderiam com os meus compromissos de palestrante. Porém, descobri que não leram meus livros e que não tinham qualquer ideia dos lugares onde fiz palestras. Quando meu filho mais velho finalmente leu um dos meus livros, ele me disse que sua única motivação tinha sido para que eu parasse de dizer aos outros que meus filhos nunca tinham lido meus livros!
Vamos enfrentar a verdade — a maioria dos filhos não se impressiona com as nossas conquistas. Portanto, o único jeito de preencher esta lacuna é ir onde eles estão e envolver-se em seu mundo — seria como divertir-se com eles em um jogo de opções e prêmios ou brincar de pega-pega no quintal.
Jesus agiu assim conosco. João declarou a respeito de Jesus “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós […] e vimos a sua glória…” (João 1:14). Em outras palavras, Ele nos alcançou quando veio à terra, o que resultou em Sua maior realização: Ele foi a ponte entre o Seu mundo e o nosso de uma vez por todas. Só então pudemos começar a compreender o quão digno Ele é da nossa mais elevada adoração e louvor!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
INTERTEEN...
NÃO JULGUEIS...
Quando Jesus ordenou: “Não julgueis,” Ele não estava dizendo que devemos ser ingênuos ou imprudentes. É claro que precisamos pensar de modo crítico e analítico neste mundo onde muitas vezes somos confrontados com erros e transgressões. Ao invés disso, Ele quis dizer que não devemos condenar ou acusar — uma questão que Paulo defendeu com eloquência: “…nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (1 Coríntios 4:5).
O poeta Robert Burns defendeu algo semelhante, escrevendo sobre as pessoas cujas atitudes são duvidosas: “Uma questão deve permanecer ainda muito obscura — a [motivação]. Por que a praticam?” Ninguém conhece a motivação da outra pessoa. Somente Deus pode trazer à luz o que está oculto nas trevas; somente Ele pode revelar as intenções do coração.
Jesus conhece as forças latentes que motivam os outros: os inícios cruéis, o medo, a decepção, o coração partido, o pecado que resiste. Acima de tudo, Ele está trabalhando em todo coração submisso para levá-lo à maturidade. Portanto no final — muitas vezes contrário às nossas expectativas — Ele dará louvor àqueles em que a obra foi concluída.
Somente o Senhor pode provar o coração. Até que Ele volte, vamos pedir-lhe que nos ajude a examinar nosso próprio coração.
Seja tardio para julgar os outros, mas rápido para julgar-se a si mesmo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
SEMANA JOVEM IBAB...
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TEMA: Histórias, nossas histórias, dias de luta, dias de glória
A ideia é tratarmos as contingências da vida à luz das histórias de Jesus. Mostrar como a vida é feita de beleza e percalços, facilidades e dificuldades, vitórias e derrotas, lutas e glória. Mostrar como essas coisas se misturam constantemente e que a aventura de viver baseia-se, não no que a vida faz conosco, mas em como reagimos e o que fazemos com o que a vida faz conosco, uma vez que contingências são inevitáveis. Queremos mostrar a normalidade e integralidade da vida em todas as suas circunstâncias, por meio da avaliação da caminhada de Cristo, ilustrada por histórias de pessoas comuns, gente como a gente, aproximando a história de Jesus de Nazaré de nossa própria história.
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DEMONSTRE ANTES DE FALAR
Houve um tempo em que uma determinada cidade da Costa Oeste americana pode ter sido um dos lugares mais hostis em relação ao evangelho no país. Cartazes anunciavam reuniões de bruxaria, nas quais poder-se-ia aprender a lançar maldição sobre os inimigos.
Era um ambiente tão desafiador para as igrejas, que elas lutavam para conseguir permissões para construções junto aos órgãos da prefeitura. Os líderes das igrejas conversavam em tom de ai de mim. Um grupo de pastores começou a reunir-se regularmente para orar e decidiram levar o amor de Jesus para dentro da cidade. Iniciaram um ministério para os sem-teto, portadores do vírus da AIDS/SIDA e adolescentes em situação de risco. Com fidelidade e propósito, levaram o amor de Jesus para atender às necessidades das pessoas feridas. Rapidamente, outras organizações da cidade começaram a solicitar ajuda. As igrejas começaram a crescer à medida que as pessoas respondiam ao evangelho com ações concretas.
Às vezes, você precisa “demonstrar” antes de falar. Ninguém quer realmente ouvir o que temos a dizer sobre o amor de Jesus até que o vejam sendo praticado em nossas vidas (Mateus 5:16). Os mais ferrenhos opositores do evangelho poderão alegrar-se com a nossa presença na cidade, no escritório ou na vizinhança, como conseqüência, você poderá falar-lhes sobre Jesus.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
OSTENTANDO O NOME
Hans Geiger, Marie Curie, Rudolf Diesel, Samuel Morse e Louis Braille compartilham algo em comum. Todos eles inventaram ou descobriram algo importante que ostenta seus nomes. Os nomes deles e de muitos outros aparecem na “Enciclopédia Britânica das Maiores Invenções,” uma lista das “325 inovações que tiveram profundo impacto sobre a vida humana.”
Nós que seguimos Cristo, ostentamos o nome dele. Lucas registrou o seguinte sobre a igreja primitiva: “Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11:26). Mais tarde, Pedro exortou os primeiros cristãos a não se envergonharem por sofrerem como “cristão” (1 Pedro 4:16). O termo cristão, que já foi utilizado para os seguidores de Jesus em tom de zombaria, foi acolhido por eles como motivo de honra, um símbolo de fidelidade a Cristo.
E. M. Blaiklock, ex-diretor do Departamento de Letras Clássicas da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, escreveu que no primeiro século o termo cristão tinha “certa adequação, pois sugeria lealdade e aceitação de uma pessoa, e essa pessoa é o Messias (Cristo)… O verdadeiro uso moderno da palavra segue a mesma tradição… O cristão é aquele que aceita, com todas as suas implicações, o senhorio de Jesus Cristo.”
Como seguidores de Cristo, hoje ostentamos com alegria o Seu nome como nosso Senhor, Salvador e Amigo.
Não seja apenas um cristão nominal.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
COISA SUPERIOR...
Parece que Abel não se encaixa na primeira metade de Hebreus 11. Ele é o primeiro antepassado mencionado, mas a sua história não é como as de outros ali citados. Enoque foi para o céu sem passar pela morte. Noé salvou a humanidade. Abraão deu origem a um povo. Isaque foi um patriarca ilustre. José atingiu uma posição elevada no Egito. Moisés liderou o maior êxodo da história.
A fé que tinham foi recompensada, obviamente. Pela fé fizeram o que Deus pediu e Ele derramou bênçãos sobre eles. Viram as promessas de Deus, cumpridas diante de seus olhos.
Mas Abel? O segundo filho de Adão e Eva teve fé e o que recebeu por ela? Foi assassinado. Isso combina melhor com aqueles que foram mencionados nos versículos 35 a 38, que descobriram que confiar em Deus nem sempre leva à bênção imediata. Eles enfrentaram escárnios, prisões e foram serrados ao meio. Poderíamos dizer: Obrigado, mas não temos interesse. Todos nós preferiríamos ser o heroico Abraão ao invés de ser alguém “necessitado, afligido, maltratado” (Hebreus 11:37). Entretanto, no plano de Deus não há garantia de facilidades e fama mesmo para os que são dedicados.
Embora possamos experimentar algumas bênçãos nesta vida, pode ser que tenhamos que esperar até que chegue “cousa superior” (Hebreus 11:40) — o cumprimento das promessas de Deus na glória. Até lá, continuemos vivendo “pela fé.”
O que fazemos por Cristo agora será recompensado na eternidade.
CONSCIÊNCIA DO QUERER
Às vezes fico pensando por que Deus não colocou os Dez Mandamentos na ordem inversa, já que o décimo mandamento está ligado ao primeiro pecado — desejo. O pecado de Eva não era simplesmente o desejo por um pedaço de fruta; era o desejo pelo conhecimento que Satanás disse que a tornaria semelhante a Deus (Gênesis 3:5). A cobiça de Eva incentivou-a a violar o primeiro e o décimo mandamento, que mais tarde Deus deu a Moisés.
Quando não cobiçamos, praticamente eliminamos nossa motivação para desobedecer aos outros mandamentos. Desejar algo que não nos pertence nos leva a mentir, roubar, cometer adultério, assassinato e nos recusar a honrar aos nossos pais. Rejeitamos o descanso, pois não conseguimos o que queremos em seis dias de trabalho. Utilizamos o nome de Deus de maneira inadequada, quando o usamos para justificar algo que queremos fazer. Transformamos as riquezas e os relacionamentos em deuses porque não queremos depositar toda a nossa confiança em Deus.
Tenho dificuldade em descobrir pecados que não envolvam algum tipo de cobiça. Todavia, por ser o último da lista, temos a tendência de considerá-lo — o menos importante. Mas não é. Quando rompemos com o pecado, enquanto ainda está em nossos corações e mentes, evitamos que os outros sejam vítimas do nosso pecado e impedimos as sérias conseqüências do pecado.
Contentamento é o ato de perceber que Deus já me deu tudo que preciso.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
VERDADEIRA LIBERDADE...
As 13 colônias britânicas na América do Norte protestaram em 1776 contra as restrições que lhes foram impostas pelo rei da Inglaterra, e envolveram-se numa luta que deu origem a uma nova república. A nação recém-nascida rapidamente adotou o agora famoso documento conhecido como a Declaração da Independência.
Há quase dois mil anos, o Senhor Jesus bradou na cruz: “Está consumado,” proclamando a declaração da independência do cristão. Toda a humanidade estava sob a tirania do pecado e da morte. Entretanto Cristo, aquele que era imaculado, tomou nosso lugar no Calvário e morreu por nossos pecados. Tendo cumprido todas as exigências da justiça divina, Ele agora liberta para sempre todos os que nele confiam.
Paulo escreveu: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3:13). Romanos 8 nos garante: “…nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1-2). Gálatas 5:1 exorta todos os que foram remidos a “[permanecerem firmes], para a liberdade foi que Cristo nos libertou […] e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.”
Somos gratos a Deus por toda a liberdade que desfrutamos como nação. Porém acima de tudo, cristãos em todos os lugares podem louvar a Deus pela liberdade encontrada em Cristo!
Nossa maior liberdade é o fato de sermos libertos do pecado.
RETIRAR-SE E PROSSEGUIR...
E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só. —Mateus 14:23
Um amigo me contou sobre o retiro da liderança de sua igreja. Durante dois dias, os líderes da igreja isolaram-se para um período de oração, planejamento e adoração. Meu amigo sentiu-se renovado e revigorado. Ele me disse: “Este retiro realmente nos ajudará a prosseguir como um ministério da igreja.”
Pareceu-me engraçado — este conceito de retirar-se para prosseguir. Todavia é verdade. Às vezes, você precisa se recolher e reorganizar-se antes de alcançar progresso significativo. Isto é especialmente verdadeiro em nosso relacionamento com Deus.
O próprio Jesus agia assim “retirava-se para prosseguir.” Após um dia cheio de ministrações na região do Mar da Galileia, Ele se retirava. Mateus 14:23 nos diz que “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” Sozinho na presença do Pai.
Neste mundo de ritmo acelerado e avançado é fácil nos desgastarmos, insistirmos e seguirmos em frente a todo custo. Contudo, até mesmo em nosso desejo de sermos cristãos eficazes, temos que dispor-nos a nos afastarmos constantemente para permanecer na presença de Deus. Somente em Sua força renovadora encontramos os recursos para prosseguirmos em nosso trabalho para Ele. Retire-se para a presença de Jesus antes de seguir em frente.
Sozinhos com o Pai é o único lugar onde encontramos forças para prosseguir.