O que me oferece ações de graças, esse me glorificará… —Salmo 50:23
Eu costumava ver o culto de adoração na igreja como um tempo de entretenimento. Falando sobre pessoas como eu, Sören Kierkegaard disse que tendemos a pensar que a igreja é um tipo de teatro: Sentamos na plateia, e observamos atentamente os atores no palco. Se formos entretidos o suficiente, mostramos nossa gratidão com aplausos. A igreja, porém, deveria ser o oposto do teatro. Deus é a plateia da nossa adoração.
O que mais importa acontece nos corações dos membros da congregação — não no palco. Deveríamos sair do culto de adoração nos perguntando não “O que eu ganhei com isso?”, mas “Deus se agradou com o que aconteceu?”
Foi difícil para Deus especificar os detalhes dos sacrifícios de animal para os antigos israelitas na adoração que praticavam. No entanto, Ele afirmou que não precisava de seus animais: “De sua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos. Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas”(Salmo 50:9-10). Ele queria o louvor e obediência deles (v.23).
Ao nos concentramos nos aspectos exteriores da adoração, também perdemos o ponto: O Senhor está interessado em um sacrifício do coração, uma atitude interna de submissão e ações de graça. Encontrar-se com Deus e agradá-lo é o alvo da nossa adoração.
Na essência da adoração está o verdadeiro louvor.
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