segunda-feira, 19 de março de 2012

A Maravilha da Natureza


Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores. —Salmo 98:4
Os salmistas tinham uma vantagem no louvor por seus laços estreitos com o mundo natural. Davi começou sua vida ao ar livre como pastor de ovelhas, depois passou anos escondido no terreno rochoso de Israel. Não é surpreendente que um grande amor, até mesmo reverência pelo mundo natural emane de muitos dos seus poemas. Os salmos apresentam um mundo que se encaixa como um todo, onde tudo é sustentado e preservado por um Deus que o vigia pessoalmente.
A natureza em sua infinidade anuncia aos nossos sentidos o esplendor de um Deus invisível e invencível. Como podemos não oferecer louvor àquele que engenhou porcos-espinhos e alces, que respingou álamos verdes luzentes por encostas de rochas cinzentas, que transforma a mesma paisagem em obra de arte a cada nevasca?
O mundo, na imaginação do salmista, não consegue conter o deleite que Deus inspira. “Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os confins da terra; aclamai, regozijai-vos e cantai louvores” (Salmo 98:4). A própria natureza se junta à celebração: “Os rios batam palmas, e juntos cantem de júbilo os montes” (v.8).
Os salmos resolvem de maneira maravilhosa o problema de uma cultura deficiente em louvor provendo as palavras necessárias. Precisamos simplesmente nos deixar envolver por estas palavras, permitindo que Deus use os salmos para realinhar nossas atitudes interiores.
 No louvor, a criatura reconhece alegremente que tudo que é bom vem do Criador.

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