quinta-feira, 5 de julho de 2012

Meu amigo William


…cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. —1 Coríntios 12:25
Ao descermos do ônibus num lar de crianças com problemas mentais e físicos em Copse, Jamaica, eu não esperava encontrar um jogador de futebol. Enquanto o coral juvenil e os outros acompanhantes adultos se dispersavam para encontrar crianças para abraçar, amar e brincar, deparei-me com um jovem chamado William.
Não tenho certeza sobre qual era o diagnóstico de William, mas ele aparentava ter tido uma provável paralisia cerebral. Com uma bola de futebol americano nas mãos, ao sair do ônibus, joguei-a de leve para William, que a deixou cair.
Mas, quando eu a apanhei e a coloquei em suas mãos, ele a ajeitou lentamente até colocá-la na posição em que desejava. Em seguida, apoiando as costas num corrimão para equilibrar-se, William lançou-a numa espiral perfeita. Durante os 45 minutos seguintes, nós brincamos de lançar e pegar — ele lançava, eu pegava. William riu muito e conquistou meu coração. Estou certo de que, naquele dia, ele causou tanto impacto em mim quanto eu nele. Ele me ensinou que todos nós somos necessários como parte do corpo de Cristo, a igreja (1 Coríntios 12:20-25).
Frequentemente, as pessoas dispensam outras que são diferentes delas. Mas muitos são os “William” do mundo que nos ensinam que a alegria pode chegar quando aceitamos os outros e reagimos com compaixão. Em seu mundo, existe alguém que, tal como William, precisa de você como amigo?
Precisamos uns dos outros para sermos quem Deus quer que sejamos.

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