terça-feira, 10 de julho de 2012

Perguntar é bom

Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam […] e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho. —Lucas 7:22
É perfeitamente natural que, às vezes, medo e dúvida se infiltrem em nossas mentes. “E se, afinal de contas, o céu nem existir?” “Jesus é o único caminho para Deus?” “Ao morrer, fará diferença a maneira que vivi?” Tais questionamentos não devem receber respostas rápidas ou triviais.
João Batista, a quem Jesus chamou o maior dos profetas (Lucas 7:28), tinha dúvidas pouco antes de sua execução (v.19). Ele queria ter certeza de que Jesus era o Messias e de que seu próprio ministério fora, portanto, válido.
A resposta de Jesus é um modelo reconfortante para usarmos. Em vez de desconsiderar a dúvida ou criticar João, Jesus destacou os milagres que realizava. Como testemunhas oculares, os discípulos de João poderiam retornar com os relatos que testemunharam para o seu mentor. Mas, Jesus utilizou palavras e frases (v.22) extraídas das profecias de Isaías sobre a vinda do Messias (Isaías 35:4-6; 61:1), certamente conhecidas por João.
Voltando-se para a multidão, Jesus enalteceu João (Lucas 7:24-28) afastando qualquer dúvida de que Ele pudesse ter se ofendido pela necessidade que João tinha de Sua confirmação, depois de tudo que ele presenciara (Mateus 3:13-17).
Questionamentos e dúvidas são duas reações humanas compreensíveis, mas também oferecem a oportunidade de relembrar, trazer segurança e confortar àqueles que estão abalados pela incerteza.
Encontramos segurança ao duvidarmos de nossas dúvidas e crermos em nossas crenças.

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