sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Nossa Oração; o desejo de Deus

…três vezes pedi ao Senhor que o afastasse [o espinho na carne] de mim. 2 Coríntios 12:8
O pedido de oração escrito a mão partia o coração por sua aparente impossibilidade: “Por favor, orem — tenho esclerose múltipla, fraqueza muscular, dificuldade de deglutição, dor crescente, visão decrescente.” O corpo da mulher estava se decompondo e eu podia notar desespero em seu pedido de intercessão.
Então, veio a esperança — a força que triunfa sobre a lesão e degradação física: “…o nosso abençoado Salvador está no total controle. A vontade dele é de suma importância para mim.”
Essa pessoa pode ter necessitado de minhas orações, mas eu necessitava de algo que ela tinha: a inabalável confiança em Deus. Ela parecia apresentar um perfeito retrato da verdade que Deus ensinou a Paulo quando este pediu por alívio de sua dificuldade — aquilo que ele chamava seu “espinho na carne” (2 Coríntios 12:7). Sua busca por alívio acabou sendo não apenas uma aparente impossibilidade; seu pedido foi simplesmente rejeitado por seu Pai celestial. A luta contínua de Paulo, que evidenciava claramente a vontade de Deus, foi uma valiosa lição. Por meio de sua fraqueza, a graça de Deus pôde ser demonstrada e o poder de Deus foi “aperfeiçoado” (v.9).
Quando expusermos nossos corações a Deus, preocupemo-nos ainda mais em buscar a Sua vontade do que em receber a resposta que desejamos. É daí que vêm a graça e o poder.
Não oramos para realizar nossa vontade no céu, mas para que a vontade de Deus se realize na terra.

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