quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sem onde esconder-se

…Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados. Apocalipse 1:5
Senti cheiro de algo queimando e, por isso, corri para a cozinha. Não havia nada no fogão ou no forno. Fui farejando pela casa toda, de aposento em aposento, até o andar de baixo. Meu nariz levou-me ao meu escritório e, então, à escrivaninha. Olhei debaixo dela e ali, observando-me com grandes olhos pedindo ajuda, estava Maggie, nossa cadela muito “fragrante”. O cheiro que parecia de queimado no andar de cima tinha, agora, o distinto odor de gambá. Maggie fora até o canto mais afastado de nossa casa para fugir do mau cheiro, mas não podia fugir de si mesma.
O dilema de Maggie me fez recordar as muitas vezes em que tentei fugir de circunstâncias desagradáveis e descobrir que o problema não estava na situação em que me encontrava, mas em mim mesma. Desde que Adão e Eva se esconderam após pecarem (Gênesis 3:8), todos nós temos seguido seu exemplo. Fugimos de situações pensando que podemos fugir do desagradável — somente para descobrir que o desagradável somos nós.
A única maneira de fugir de nós mesmos é parar de nos escondermos, reconhecer nossos descaminhos e permitir que Jesus nos purifique (Apocalipse 1:5). Sou grata porque, quando pecamos, Jesus está disposto a nos dar um novo recomeço.
A contaminação do pecado exige uma limpeza feita pelo Salvador.

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