…Que queres que eu te faça?… —Marcos 10:51
No dia anterior a uma grande cirurgia, compartilhei com
minha amiga que eu estava realmente apavorada quanto ao procedimento. “Qual
parte a apavora?”, perguntou ela. “Tenho muito medo de não acordar da
anestesia”, respondi. Imediatamente, Anne orou: “Pai, o Senhor conhece o medo
da Cindy. Por favor, acalme seu coração e encha-a com Sua paz. E, Senhor, por
favor, acorde-a após a cirurgia.”
Penso que Deus gosta desse tipo de
especificidade quando conversamos com Ele. Quando o cego mendigo Bartimeu
clamou a Jesus por ajuda, Jesus perguntou: “…Que queres que eu te faça?
Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Então, Jesus lhe disse: Vai, a
tua fé te salvou…” (Marcos 10:51-52).
Não precisamos fazer rodeios com Deus.
Embora possa haver um momento para orar poeticamente, Davi o fez, também há
momentos em que devemos dizer simplesmente “Deus, perdoe-me pelo que acabo de
dizer” ou simplesmente “Jesus, eu te amo, pois…”. Ser específico com Deus pode
até ser um sinal de fé, porque reconhecemos que não estamos falando com um Ser
distante, mas com uma Pessoa verdadeira que nos ama intimamente.
Deus não se impressiona com uma
torrente de palavras elaboradas. Ele escuta o que o nosso coração está dizendo.
A essência da oração é a oração do
coração.
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