terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Traições emocionais

[Jesus] …achou-os dormindo; e disse […] nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Mateus 26:40
Alguns anos atrás, meu amigo e eu estávamos lendo juntos Mateus 26, que fala sobre Jesus no Jardim do Getsêmani. “Eu sei o seguinte:”, disse ele durante a leitura, “se eu estivesse com Jesus no Getsêmani, teria vigiado. De maneira alguma eu adormeceria!” Indignado, continuou: “Como é que alguém consegue dormir depois de ouvir Jesus falar sobre toda a Sua tribulação? Ele estava praticamente implorando!” (v.38).
Sabendo que nossas famílias sofriam com nossas longas jornadas de trabalho, pensei em voz alta para meu amigo ouvir: “Quantas vezes nossos filhos procuraram por nós na multidão de suas atividades escolares, esperando ver-nos? Nossos filhos enfrentam tribulações sozinhos porque estamos longe ou ocupados? Nossas famílias e amigos têm uma intensa necessidade da nossa atenção pessoal. Até mesmo Jesus pediu a Seus discípulos para vigiarem e orarem com Ele” (vv.40-45).
Equilibrar as demandas da vida com as necessidades daqueles que amamos e servimos não é algo simples, mas falhar nisso é traição emocional. Ao pensarmos sobre os discípulos desapontando Jesus no Jardim, temos a chance de considerar as maneiras como podemos, hoje, demonstrar nosso cuidado por nossos entes queridos e seus interesses. Ajude-nos, Senhor, a amar os outros profundamente.
Uma medida do nosso amor por Cristo é a nossa sensibilidade às necessidades dos outros.

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