terça-feira, 4 de dezembro de 2012

De mãos abertas

…abrirás de todo a mão [ao necessitado]… Deuteronômio 15:8
Um homem sem-teto investe parte do seu tempo em nossa biblioteca local. Uma tarde, enquanto eu lá estava, escrevendo, fiz uma pausa para o almoço. Após terminar a primeira metade de um sanduíche de peru e queijo suíço, veio-me à mente uma imagem do rosto daquele homem. Alguns minutos depois, ofereci-lhe a parte intocada de meu almoço. Ele aceitou.
Esse breve encontro me fez perceber que, com tudo que Deus me deu, eu precisava fazer mais para ajudar os menos afortunados. Mais tarde, ao pensar sobre isso, li as instruções de Moisés sobre prover aos necessitados. Ele disse aos israelitas: “Não […] fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão…” (Deuteronômio 15:7-8). A mão aberta simboliza a maneira como Deus desejava que Sua nação concedesse provisão às pessoas empobrecidas — com disposição e liberalidade. Sem desculpas, sem limitações (v.9). Deus lhes havia dado, e desejava que eles dessem quantidade generosa o suficiente para suprir o que lhes faltava, ou seja; quanto lhes bastasse à sua necessidade (v.8).
Quando oferecemos ajuda aos pobres, com as mãos abertas, Deus nos abençoa por nossa bondade (Salmo 41:1-3; Provérbios 19:17). Com a Sua direção, considere de que maneira você poderia “fartar a alma aflita” (Isaías 58:10) e dar liberalmente para ajudar a outros em nome de Jesus.
Você pode se doar sem amar, mas não pode amar sem se doar.

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