No
pensamento de quem está seguro, há desprezo para o infortúnio, um empurrão para
aqueles cujos pés vacilam. —Jó 12:5
Durante uma recessão difícil, organizei um grupo de apoio para
ajudar os colegas cristãos a lidar com o desemprego. Revisamos os currículos,
colocamos na internet e oramos juntos. Porém, surgiu um problema: Sempre que
alguém conseguia um emprego, ele ou ela quase nunca voltava ao grupo para
encorajar os outros, o que aumentava a solidão e o isolamento daqueles que
permaneciam no grupo.
O pior, contudo, eram os comentários
daqueles que nunca tinham passado pela perda de um emprego. Eles agiam como os
amigos de Jó em seu sofrimento: “…se fores puro e reto, ele sem demora,
despertará em teu favor e restaurará a justiça da tua morada” (Jó 8:6). Por
volta do capítulo 12, Jó começa a expressar coisas em termos que os
trabalhadores modernos podem entender. Ele diz que sente o desprezo por aqueles
cuja vida é fácil (v.5).
Quando as coisas estão indo bem para
nós, podemos começar a pensar que não temos problemas, somos melhores, ou de
certo modo mais amados por Deus, do que aqueles que estão sofrendo. Esquecemos
que todos sofrem as consequências que advém deste mundo decadente.
Somos todos amados por Deus e todos nós
precisamos dele — nos bons e maus momentos. Os sucessos, abundância e posições
que Deus tem nos dado são ferramentas para nos ajudar a encorajar outros em
seus momentos de dificuldades.
A
humildade diante de Deus nos torna gentis diante dos outros.
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