segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Amor de Deus

No pensamento de quem está seguro, há desprezo para o infortúnio, um empurrão para aqueles cujos pés vacilam. —Jó 12:5
Durante uma recessão difícil, organizei um grupo de apoio para ajudar os colegas cristãos a lidar com o desemprego. Revisamos os currículos, colocamos na internet e oramos juntos. Porém, surgiu um problema: Sempre que alguém conseguia um emprego, ele ou ela quase nunca voltava ao grupo para encorajar os outros, o que aumentava a solidão e o isolamento daqueles que permaneciam no grupo.
O pior, contudo, eram os comentários daqueles que nunca tinham passado pela perda de um emprego. Eles agiam como os amigos de Jó em seu sofrimento: “…se fores puro e reto, ele sem demora, despertará em teu favor e restaurará a justiça da tua morada” (Jó 8:6). Por volta do capítulo 12, Jó começa a expressar coisas em termos que os trabalhadores modernos podem entender. Ele diz que sente o desprezo por aqueles cuja vida é fácil (v.5).
Quando as coisas estão indo bem para nós, podemos começar a pensar que não temos problemas, somos melhores, ou de certo modo mais amados por Deus, do que aqueles que estão sofrendo. Esquecemos que todos sofrem as consequências que advém deste mundo decadente.
Somos todos amados por Deus e todos nós precisamos dele — nos bons e maus momentos. Os sucessos, abundância e posições que Deus tem nos dado são ferramentas para nos ajudar a encorajar outros em seus momentos de dificuldades.
A humildade diante de Deus nos torna gentis diante dos outros.

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