Guardai-vos
de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por
eles… —Mateus 6:1
Certa noite de inverno, o compositor
Johann Sebastian Bach deveria estrear uma nova composição. Ele chegou à igreja
esperando que estivesse cheia, mas descobriu que ninguém tinha vindo. Sem
perder o ritmo, Bach disse a seus músicos que ainda assim tocariam como
planejado. Todos tomaram seus lugares, Bach ergueu sua batuta e em pouco tempo
a igreja vazia encheu-se de música magnificente.
Esta história me fez sondar um pouco a
minha alma. Será que eu escreveria se Deus fosse o meu único leitor? De que
maneira o meu texto seria diferente?
Os novos escritores, geralmente, são
aconselhados a visualizar a pessoa para quem estão escrevendo como uma maneira
de manterem-se focados. Faço isso quando escrevo as meditações devocionais;
tento manter os leitores em mente porque quero lhes dizer algo que eles queiram
ler e que os ajudará em sua jornada espiritual.
Duvido que o “escritor de devocionais”
Davi, para cujos salmos nos voltamos em busca de consolo e encorajamento
tivesse “leitores” em sua mente. O único público que ele tinha em mente era
Deus.
Sejam nossos “atos” mencionados no
livro de Mateus 6 obras de arte ou serviços, deveríamos lembrar que o assunto é
entre nós e Deus. Quer alguém veja ou não, não importa. Ele é o nosso
público.
Faça a
sua parte, mesmo que em sua platéia tenha uma só pessoa.
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