segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ninguém Compareceu

Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles… —Mateus 6:1

Certa noite de inverno, o compositor Johann Sebastian Bach deveria estrear uma nova composição. Ele chegou à igreja esperando que estivesse cheia, mas descobriu que ninguém tinha vindo. Sem perder o ritmo, Bach disse a seus músicos que ainda assim tocariam como planejado. Todos tomaram seus lugares, Bach ergueu sua batuta e em pouco tempo a igreja vazia encheu-se de música magnificente.

Esta história me fez sondar um pouco a minha alma. Será que eu escreveria se Deus fosse o meu único leitor? De que maneira o meu texto seria diferente?

Os novos escritores, geralmente, são aconselhados a visualizar a pessoa para quem estão escrevendo como uma maneira de manterem-se focados. Faço isso quando escrevo as meditações devocionais; tento manter os leitores em mente porque quero lhes dizer algo que eles queiram ler e que os ajudará em sua jornada espiritual.

Duvido que o “escritor de devocionais” Davi, para cujos salmos nos voltamos em busca de consolo e encorajamento tivesse “leitores” em sua mente. O único público que ele tinha em mente era Deus.

Sejam nossos “atos” mencionados no livro de Mateus 6 obras de arte ou serviços, deveríamos lembrar que o assunto é entre nós e Deus. Quer alguém veja ou não, não importa. Ele é o nosso público.

Faça a sua parte, mesmo que em sua platéia tenha uma só pessoa.

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