Onde
está, ó morte, a tua vitória?… —1 Coríntios 15:55
Há alguns dias, vi
meu velho amigo Beto pedalando vigorosamente uma bicicleta na academia de nossa
vizinhança enquanto olhava para baixo encarando o monitor de pressão sanguínea
em seu dedo.
“O que você está
fazendo?”, perguntei.
“Olhando para ver se
estou vivo”, ele resmungou.
“O que você faria se
visse que está morto?”, repliquei.
“Gritaria aleluia”,
ele respondeu com um sorriso radiante.
Com o passar dos
anos, tive a oportunidade de ver a grande força interior do Beto: sua
resistência diante da decadência física e do desconforto, sua fé e esperança
conforme ele se aproxima do fim de sua jornada na vida. Realmente ele não só
encontrou esperança, mas a morte perdeu o poder de oprimi-lo.
Quem consegue
encontrar paz e esperança — até mesmo alegria — na morte? Apenas aqueles que
estão unidos pela fé ao Deus da eternidade e que sabem que têm a vida eterna (1
Coríntios 15:52,54). Para aqueles que têm esta certeza, como meu amigo Beto, a
morte perdeu o seu terror. Eles podem falar com grande alegria sobre ver Cristo
face a face!
Por que ter medo da
morte? Por que não se alegrar? Como o poeta John Donne (1572–1631) escreveu,
“Após curto sono, acorda eterno o que jaz.”
Para o
cristão, morrer é a última sombra da noite terrena antes da alvorada celestial.
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