POR JÉFERSON NUNES
Uma criança comunicativa, desenvolta e carinhosa, encantava os convidados com sua vivacidade típica da idade. Em dado momento, nota que não é mais o centro das atenções e coloca seu plano em andamento. Vai a cozinha, pega a lata de leite condensado, com uma habilidade surpreendente, faz um furo na lata e suga o conteúdo com a boca. Envolvida em sua façanha, não nota que esta sendo observada pela mãe que espera o desenrolar da saga infantil e se retira antes que fosse percebida sua presença. Após alguns instantes a mãe vai para a cozinha, e com a lata nas mãos, chama a filha e pergunta se ela sabe que abriu e bebeu. A criança, mais do que depressa afirma de forma convincente, “não foi eu mamãe.”
Alguns podem até apreciar e achar que a menina é super esperta e justificar dizendo que é coisa de criança, entretanto, tal atitude não é privilegio infantil.
Vivemos em tempos que somos coagidos a padronizar nossa postura de acordo com o ambiente em que estamos. Por exemplo, se na roda de amigos, o “top” é falar da quase “transa” ou da briga que ocorreu no reallity show, aderimos ao assunto de forma que não discorde da opinião da maioria, a final, não queremos ser excluídos por termos padrões morais elevados ou sermos tidos com alienados, ou ainda não podemos demonstrar em uma reunião que não entendemos do assunto em pauta, pois, não posso parecer um ignorante, prefiro não pedir orientação para não passar por tolo.
Infelizmente assumir fraquezas e derrotas tem sido sinomino de inadequação, e acabamos por jogar para debaixo do tapete o que deveria ser tratado as claras, pois, somente assumindo as falhas e fragilidades que alcançaremos a libertação. A aparência de saudável, não trás saúde, a maquiagem de politicamente correto, não produz santidade, pecado encoberto, é culpa cultivada.
DEUS não esta vigiando, aguardando o momento de punir, o Seu desejo é salvar e promover transformação. A parte mais difícil Ele já fez, agora é a sua vez.
Acredite, após a mãe ter dito para filha que a pegou em flagrante, a criança chorando disse: “Não foi eu! Você não acredita em mim?”
E você, o que vai fazer ?
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