…não
dissestes de mim o que era reto… —Jó 42:7
Depois de
uma revista divulgar uma história on-line listando a minha comunidade entre as
dez primeiras cidades mortas da nação, os moradores ficaram ultrajados e
registraram sua indignação, destacando as evidências contrárias. Um dos
moradores foi até as últimas consequências para refutar o julgamento severo.
Ele recrutou cidadãos locais para mostrar o centro da cidade em um vídeo que
exibisse a vivacidade de nossa comunidade. O vídeo recebeu atenção
internacional e a revista que havia publicado a notícia admitiu estar errada.
Mas a organização que havia feito a “pesquisa” permaneceu firme na conclusão
divulgada, ainda que fundamentada em critérios limitados.
A retratação
da revista me surpreendeu porque a conclusão descuidada parecia indefensável.
Mas então pensei em como é comum exercer julgamentos errôneos com base em
pouquíssimas informações. Um dos exemplos bíblicos clássicos é o dos amigos de
Jó. Eles concluíram erradamente, devido a uma série de tragédias ocorridas na
vida de Jó, que ele havia pecado.
No fim das
contas, Deus defendeu Jó e ofereceu uma conclusão surpreendente. Ele não
repreendeu os amigos de Jó por julgarem-no, mas por falarem em falso sobre Ele,
o próprio Deus (Jó 42:7). Este é um lembrete, uma lição de humildade de que,
quando exercemos julgamentos descuidados sobre outros, estamos pecando contra
Deus.
Se você é
cristão, lembre-se de que as pessoas julgam seu Senhor conforme o que veem em
você.
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