Jesus, porém,
guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: […] nos digas se tu és o
Cristo, o Filho de Deus. —Mateus 26:63
Onde moro, o beisebol é quase uma religião. Mesmo que fosse contra
a lei falar sobre nossa equipe no trabalho, os fãs não conseguiriam deixar de
fazê-lo, pois amam demais a equipe.
Isso traz à minha mente uma pergunta para os cristãos: Há momentos
em que um cristão deveria não falar sobre Deus? Acho que sim. Diante de
desafios dissimulados à nossa fé, o silêncio pode geralmente ser a melhor
resposta. Na situação hostil da conversa de Jesus com Caifás, Ele primeiramente
preferiu o silêncio (Mateus 26:63), entendendo que Caifás não estava
interessado na verdade (v.59). Como nem sempre conhecemos o coração do outro,
devemos ser sensíveis à liderança do Espírito em todas as situações “…para
saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4:6).
Assim, se a resposta a uma pergunta provocar uma discussão
interminável e não-cristã, é melhor interromper a conversa e recomeçar em outro
dia.
Há outros momentos em que o silêncio pode ser o melhor? Se falar
sobre fé nos impede de trabalhar, deveríamos nos manter concentrados em nossas
tarefas. Ou se alguém demonstra resistência contínua, podemos escolher deixar
de pressioná-lo. Lembre-se de que com a nossa conduta também podemos ser
testemunhas da graça de Deus (1 Pedro 3:1-2).
O silêncio
pode ser uma ferramenta de evangelismo.
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