Não
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. —Romanos 12:21
Certo verão eu estava numa reunião de velhos conhecidos do Ensino
Médio quando alguém por detrás bateu em meus ombros. Assim que meus olhos
bateram no crachá com o nome daquela mulher, minha mente voltou no tempo.
Lembrei-me de um bilhete firmemente dobrado que tinha sido empurrado pela
fresta na minha gaveta. Nele estavam escritas palavras cruéis de rejeição que
me envergonharam e quebrantaram meu espírito. Lembro-me de ter pensado: “alguém
precisa lhe dar uma lição sobre como tratar as pessoas!” Embora me sentisse
como se estivesse revivendo minha dor da adolescência, me recompus com o mais
falso dos meus sorrisos; e comecei a falar palavras insinceras.
Começamos a conversar, e ela foi
colocando para fora a triste história do seu crescimento e do casamento
infeliz. À medida que falava, a expressão “raiz de amargura” do livro de
Hebreus 12:15 surgiu em minha mente. É o que estou sentindo, pensei. Após todos
esses anos, eu ainda tinha uma profunda raiz de amargura escondida em mim,
entrelaçando e estrangulando meu coração.
Em seguida, estas palavras vieram a
minha mente: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos
12:21).
Conversamos, e até compartilhamos
algumas lágrimas. Nenhuma de nós mencionou o incidente do passado. Naquela
tarde, Deus ensinou uma lição a alguém — uma lição de perdão e desprendimento
da amargura. Ele me ensinou.
A
vingança nos aprisiona; o perdão nos liberta.
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