sexta-feira, 7 de maio de 2010

PARA DEUS....

E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus… —Colossenses 3:17

Aprendi muito a respeito da “lembrança deliberada de Deus” do Irmão Lourenço, o cozinheiro de um monastério do século 17. Em seu livro The Practice of the Presence of God (A Prática da Presença de Deus), o Irmão Lourenço mencionou maneiras práticas de “oferecer seu coração a Deus de tempos em tempos, através do dia”, mesmo ao cozinhar ou consertar sapatos. A profundidade da espiritualidade de alguém, disse Lourenço, independe de modificar as coisas que faz, mas de modificar suas razões — fazer para Deus o que normalmente se faz para si mesmo.

Um de seus tributos dizia: “O bom Irmão encontrou Deus em toda a parte, quando orava, quando consertava sapatos… Era Deus, e não a tarefa que ele tinha em mente. Ele sabia que quanto mais a tarefa fosse contra suas inclinações naturais, maior era seu amor em oferecê-la a Deus.”

Esse último comentário afetou profundamente minha esposa. Quando trabalhava com pessoas de idade numa casa de repouso, era requisitada para tarefas que iam além de suas inclinações naturais. Enquanto desempenhava alguns dos deveres que menos apreciava, ela lembrava a si mesma de manter Deus e Sua glória diante de seus olhos. Com esforço, mesmo as tarefas mais difíceis podem ser executadas e apresentadas como uma oferta a Deus (Colossenses 3:17).

O dever sozinho é enfadonho; o dever com amor é prazeroso.

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