segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FORA DE ÓRBITA...

…tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. —Salmo 63:1

Ainda acho incrível que possamos enviar sondas ao espaço profundo. Pense, porém, que desperdício seria se a caminho de Marte nossa sonda fosse atraída pela força gravitacional de um objeto inferior, insignificante. Tome cuidado! Isso pode estar acontecendo em nossas vidas.

Quando Jesus chamou Seus discípulos para segui-lo, Ele tencionava que eles começassem uma jornada de apaixonada busca por Ele. Seguidores de Cristo são lançados a uma trajetória que é definida por chegarem mais e mais perto dele. No processo, porém, frequentemente nos distraímos e sucumbimos à atração gravitacional de coisas inferiores e tentadoras. Quando isso acontece, largamos nossa busca por Ele e começamos a gravitar ao redor de coisas que no final são vazias e não satisfazem.

O Salmo 63 é a cura para vidas aprisionadas em órbita. Davi buscou a Deus, sabendo que somente Ele podia satisfazer seus anseios íntimos, porque a Sua “graça é melhor do que a vida” (v.3). O gozo da presença de Deus consumia todos os momentos: “no meu leito, quando de ti me recordo, e em ti medito, durante a vigília da noite” (v.6). Davi compreendia que a verdadeira alegria e propósito não vêm ao admirarmos Deus de distância segura, mas de seguirmos insistentemente atrás dele.

Retornemos ao caminho e busquemos um andar cada vez mais íntimo com Deus!

Quanto mais perto de Deus você andar, menor será o espaço para algo se interpor entre vocês.


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