Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranqüilidade do que uma casa onde há banquetes, e muitas brigas (Pv 17:1).
No Salmo 122 os moradores de Jerusalém demonstram sua felicidade pela sua morada. Eles oram para que a paz esteja sempre presente em sua cidade e família. A paz é algo que buscamos constantemente. A paz dá alegria à nossa vida e até nos deixa mais saudáveis. Muitas vezes oramos pedindo a Deus que em nossa casa e trabalho não haja discussões, mas por muito pouco ficamos alterados e iniciamos grandes confusões alegando estar com a verdade. É preciso orar pela paz, mas também precisamos entender que é necessária humildade e a tolerância.
Li uma história sobre um casal que ia para um jantar na casa de amigos. Eles não conheciam o caminho e a mulher havia se informado sobre como chegar ao local. Ela orienta o marido que estava dirigindo e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais”. E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite”.
Esta história ilustra muito bem o que acontece quando no lugar de lutar pelo nosso ponto de vista e criar discórdia deixamos o tempo mostrar quem tem a razão. Teremos maior alegria em promover a paz do que provar pela força que estamos certos.
A paz de Jerusalém estava relacionada à presença a Deus. Com Deus em nossa vida aprendemos a ter domínio próprio ao sermos contrariados, a agir com paciência e ter paz.
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