quinta-feira, 19 de agosto de 2010
ILHA DO LIXO...
…ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. —Gênesis 1:10
Outro dia deparei-me com uma reportagem preocupante; sobre pessoas que consideram aceitável usar o oceano como um depósito gigante para o lixo. Aqui está um trecho da matéria: “Se você visse esta pilha impressionante de plástico flutuando no Oceano Pacífico, chamada de ‘O Grande Lixo do Pacífico’, veria que apresenta três milhões de toneladas de detritos plásticos flutuando numa área maior que o estado do Texas, EUA. Uma quantidade assustadora de 46 mil pedaços de plástico flutuando em aproximadamente cada quilômetro quadrado do oceano!” Outras fontes estimam que o volume de lixo seja ainda maior. O plástico é particularmente ruim porque não se dissolve.
Durante nossa jornada na terra, assim como Adão, nós também recebemos a incumbência dada por Deus de cuidar da terra e das criaturas que nela habitam. Gênesis 2:15 diz: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” Deus se deleita naquilo que Ele criou e isto estende-se ao mar e tudo que nele habita (Gênesis 1:10,20-21).
Este mundo deveria nos lembrar da grandeza do nosso Criador e servir como ponto de partida para o Seu louvor. Utilizá-lo com indiferença; como se fosse um depósito de lixo, estraga sua beleza e ameaça as criaturas que vivem aqui. É nosso dever como cristãos demonstrar respeito e cuidado com a terra, o oceano e o ar.
É dever do cristão cuidar da criação divina.
A LIÇÃO DE UM MOSQUITO...
Não endureçais os vossos corações como foi na provocação… —Hebreus 3:8
Durante uma de minhas caminhadas diárias, atravessei, sem querer, um pequeno tornado de pequenos insetos. Não dei muita importância a isso no momento. Porém, mais tarde descobri picadas em meus tornozelos e braços. Parece que havia atravessado uma nuvem de mosquitos, cujas picadas causaram desconfortáveis coceiras e feridas.
Essa experiência deu-me nova perspectiva a respeito da praga dos mosquitos que Deus enviou sobre o Egito, quando Faraó não quis libertar os israelitas. A palavra hebraica traduzida por “piolhos”, em Êxodos 8:16-18, pode também significar “mosquitos” ou “muriçocas”. Por serem os insetos comparados à areia do deserto, uma nuvem de mosquitos parece ser o mais provável. Os sacerdotes pagãos de Faraó, que se vangloriavam de seus banhos e barbear frequentes, estavam agora cobertos de inúmeras picadas de insetos. Deus havia designado esta praga para conseguir que Faraó se arrependesse e deixasse Israel partir, mas ao invés disso, Faraó endureceu seu coração.
Deus está querendo chamar sua atenção através de algumas circunstâncias em sua vida? Ele está tentando persuadi-lo a voltar a andar com Ele? (Gálatas 5:25). Devemos resistir ao impulso de endurecer nossos corações. Ao contrário, vamos nos submeter a Deus (Tiago 4:6-8), e perguntar-lhe que lições espirituais Ele quer que aprendamos.
Deus nos torna infelizes através da convicção, para fazer-nos felizes através da confissão.
ROTINA QUE ESCRAVIZAM
O verão é a minha estação favorita. Amo os dias despreocupados em que posso deixar de lado algumas rotinas, sem me sentir culpada. Fazer coisas novas, ver lugares diferentes, e permitir-me o tempo de ir pelo “ caminho com a vista mais bonita” renova meu espírito e renova meu entusiasmo pela vida e pelo trabalho.
O verão, no entanto, pode ser também um perigoso tempo de quebrar bons hábitos. Certas rotinas são boas. Elas aumentam nossa eficiência e asseguram que as coisas importantes sejam feitas. Afinal, precisamos de momentos e lugares fixos para certas atividades, ou o mundo seria caótico. A criação foi feita para funcionar no horário, e, como parte dela, nós também fomos. Precisamos de alimento e sono em intervalos regulares.
Algumas vezes ouvimos advertências legítimas sobre permitir que as rotinas nos escravizem. A Bíblia, entretanto, indica que ter tempos estabelecidos para certas atividades é bom. Davi indicou que a manhã era a hora apropriada para ele louvar a Deus e pedir Sua direção (Salmos 5:3; 143:8). Daniel, por sua vez, orava três vezes por dia, e nem mesmo a ameaça de morte o fez mudar sua rotina (Daniel 6:10).
Enquanto estivermos gozando de dias despreocupados, não devemos nos tornar descuidados com o tempo que investimos com Deus. Saborear o sustento espiritual é uma rotina para todas as estações.
Os que esperam no Senhor renovam as suas forças. —Isaías 40:31
terça-feira, 17 de agosto de 2010
JOVENS...
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
UM DEUS MISTERIOSO...
…eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. —Isaías 46:9
Não é sempre que minha esposa e eu nos compreendemos. Por exemplo, é um grande mistério para ela como eu consigo assistir a um jogo inteiro de basebol entre duas equipes que não têm chance alguma de se classificar para as finais. E eu, com certeza, não entendo o seu amor pelas compras.
Amar alguém intensamente não significa ter que entender a pessoa totalmente. Essas são boas notícias, porque não é possível nem começar a alcançar os profundos mistérios do Deus que amamos.
Com nossas mentes finitas e nossa visão egoísta, nós não podemos apreender mentalmente porque Deus faz o que Ele faz. No entanto, algumas pessoas olham para as tragédias, por exemplo, e viram suas costas para Deus — assumindo que seu conhecimento finito sobre a situação é melhor que a infinita sabedoria dele.
De fato, se pudéssemos decifrar Deus — se Ele fosse nada mais que um ser humano glorificado com conhecimento semelhante ao da pessoa mais esperta — onde estariam a reverência e a majestade do Todo-poderoso? Um dos motivos por que sabemos que Deus é tão maravilhoso é por não podermos reduzir Seus pensamentos aos nossos.
O apóstolo Paulo perguntou: “Quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir?” (1 Coríntios 2:16). A resposta é, claramente, ninguém. Louvado seja Deus, que mesmo quando não o compreendemos, sabemos que podemos confiar nele.
AME UNS AOS OUTROS...
Você tem que se esforçar muito para ofender os cristãos. Por natureza eles são o grupo de pessoas que mais perdoam, compreendem, e atenciosas com que lidei. Eles nunca supõem o pior. Apreciam a importância de ter perspectivas diferentes. São lentos para zangar-se, rápidos em perdoar, e quase nunca fazem julgamentos precipitados ou agem com outro espírito que não seja o de total amor… Não, espere —, estou pensando em golden retrievers [cães muito mansos e brincalhões]!
Ri bastante quando li isto num e-mail. Porém, tendo tido experiência com cães dessa raça — e com cristãos — acho que é verdade que algumas vezes os cristãos se ofendem muito facilmente! “O regente do coral sempre dá os solos para ela.” “O pastor nem mesmo me olhou ao cumprimentar-me.” “Faço muito por aqui — as pessoas deveriam me valorizar um pouco mais.”
Ira. Ressentimento. Orgulho. Com certeza há questões entre cristãos que algumas vezes precisam ser abordadas. E se, porém, tentássemos sempre tratar os outros do modo como gostaríamos de ser tratados (Mateus 7:12), não fôssemos prontos a julgar os outros, mas os perdoássemos (Lucas 6:37), e demonstrássemos um pouco de humildade? (Filipenses 2:3).
E se o mundo pudesse realmente reconhecer que somos seguidores de Jesus pelo amor que temos “um pelo outro”? (João 13:35). Será que refletimos este amor?
Algumas vezes, o melhor testemunho é o amor.
VERDADEIRA PROSPERIDADE...
Alguns anos atrás o império bancário Citicorp produziu uma série de cartazes sobre dinheiro: “O dinheiro muda de mãos — só tenha cuidado para que ele não te mude completamente!” e “Se as pessoas dizem que você é feito de dinheiro, preste mais atenção em sua personalidade!” Essas propagandas deram uma perspectiva nova e refrescante às riquezas.
Deus também tem uma percepção surpreendente sobre a riqueza. De Sua perspectiva, você pode ser “abastado” de tesouros terrenos, e no entanto estar em total penúria em sua alma. Ou então você pode ser pobre em termos de bens terrestres e ser abundantemente rico pelos padrões divinos.
O falso poder da riqueza lembra-me da história do jovem rico. Após uma discussão sobre a vida eterna, Jesus pediu-lhe para vender suas posses, dá-las aos pobres, e segui-lo. Infelizmente, o homem “retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (Marcos 10:22). Este fato inspirou a lição de Jesus aos discípulos: “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” (v.23).
Jesus não é contra a riqueza, apenas se entristece quando a valorizamos mais do que a Ele. Podemos trabalhar com afinco e ganhar dinheiro, mas quando isso torna-se o maior objetivo da vida, então Jesus não o é. Colocá-lo em primeiro e mais importante lugar de nossas vidas é a chave para a verdadeira prosperidade.
Não permita que riquezas — ou a busca de riquezas — desviem-no de sua busca por Jesus.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
JOVENS...
FORA DE ÓRBITA...
Ainda acho incrível que possamos enviar sondas ao espaço profundo. Pense, porém, que desperdício seria se a caminho de Marte nossa sonda fosse atraída pela força gravitacional de um objeto inferior, insignificante. Tome cuidado! Isso pode estar acontecendo em nossas vidas.
Quando Jesus chamou Seus discípulos para segui-lo, Ele tencionava que eles começassem uma jornada de apaixonada busca por Ele. Seguidores de Cristo são lançados a uma trajetória que é definida por chegarem mais e mais perto dele. No processo, porém, frequentemente nos distraímos e sucumbimos à atração gravitacional de coisas inferiores e tentadoras. Quando isso acontece, largamos nossa busca por Ele e começamos a gravitar ao redor de coisas que no final são vazias e não satisfazem.
O Salmo 63 é a cura para vidas aprisionadas em órbita. Davi buscou a Deus, sabendo que somente Ele podia satisfazer seus anseios íntimos, porque a Sua “graça é melhor do que a vida” (v.3). O gozo da presença de Deus consumia todos os momentos: “no meu leito, quando de ti me recordo, e em ti medito, durante a vigília da noite” (v.6). Davi compreendia que a verdadeira alegria e propósito não vêm ao admirarmos Deus de distância segura, mas de seguirmos insistentemente atrás dele.
Retornemos ao caminho e busquemos um andar cada vez mais íntimo com Deus!
Quanto mais perto de Deus você andar, menor será o espaço para algo se interpor entre vocês.
PREFIRO A PAZ...
Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranqüilidade do que uma casa onde há banquetes, e muitas brigas (Pv 17:1).
No Salmo 122 os moradores de Jerusalém demonstram sua felicidade pela sua morada. Eles oram para que a paz esteja sempre presente em sua cidade e família. A paz é algo que buscamos constantemente. A paz dá alegria à nossa vida e até nos deixa mais saudáveis. Muitas vezes oramos pedindo a Deus que em nossa casa e trabalho não haja discussões, mas por muito pouco ficamos alterados e iniciamos grandes confusões alegando estar com a verdade. É preciso orar pela paz, mas também precisamos entender que é necessária humildade e a tolerância.
Li uma história sobre um casal que ia para um jantar na casa de amigos. Eles não conheciam o caminho e a mulher havia se informado sobre como chegar ao local. Ela orienta o marido que estava dirigindo e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais”. E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite”.
Esta história ilustra muito bem o que acontece quando no lugar de lutar pelo nosso ponto de vista e criar discórdia deixamos o tempo mostrar quem tem a razão. Teremos maior alegria em promover a paz do que provar pela força que estamos certos.
A paz de Jerusalém estava relacionada à presença a Deus. Com Deus em nossa vida aprendemos a ter domínio próprio ao sermos contrariados, a agir com paciência e ter paz.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
AVISOS!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
LIÇÕES DE OBEDIÊNCIA...
Quando um garoto voltou para casa após a Escola Dominical, sua mãe perguntou-lhe o que aprendera naquela manhã. Sua resposta foi contundente: “Obediência… outra vez!”
Apesar de ser muito mais velha que esse garoto, concordo que a obediência seja uma lição que às vezes, com relutância, precisamos reaprender muitas e muitas vezes.
Oswald Chambers escreveu: “O Senhor não me dita regras, porém Ele deixa Seu padrão bem claro. Se o meu relacionamento com Ele é de amor, farei o que Ele diz… Se hesitar, é porque amo alguém que coloquei à Sua frente, ou seja, eu mesmo.”
Quando somos obedientes, demonstramos nosso amor por Deus e temos mais fé nele do que em nós mesmos. Arthur W. Pink declarou que o amor é “um princípio de ação e se expressa em atitudes que agradam o objeto de nosso amor”. Obedecer a Deus significa renunciar nosso querer e escolher fazer o que Ele nos pede.
Deus exige obediência dos Seus seguidores e Jesus deu importância a isso. Ele perguntou: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46). E lançou este desafio:
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15).
A obediência a Deus é uma expressão do nosso amor por Ele.
LIBERDADE...
ELE JÁ SABE...
Um piloto comercial amigo meu contou-me sobre um voo em que se deparou com um sério problema de mecânica — problema este de perigosas implicações. Quando a situação ocorreu, as luzes de alerta na cabine informaram-no do problema e ele o monitorou por todo o trajeto até o seu destino, finalmente aterrissando com segurança.
Uma vez em terra, o piloto foi imediatamente para a equipe de manutenção e registrou o incidente. Para sua surpresa, os mecânicos responderam: “Nós já sabíamos do problema e estamos preparados para corrigi-lo. Quando você recebeu a advertência na cabine do avião, nós recebemos automaticamente uma advertência eletrônica também.”
Enquanto ele compartilhava esse incidente, não deixei de compará-lo com as palavras de Jesus a respeito de nosso Pai celeste: “…vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:8). Ele disse isso em contraposição às pessoas que pensam precisar de “vãs repetições […] porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos” (v.7). Jesus pressupõe o conhecimento e a preocupação de Deus por Seus filhos.
Embora Deus conheça nossas necessidades, Ele ainda quer que compartilhemos nosso coração com Ele, e está pronto para ouvir nossa oração e consertar as nossas avarias através de Sua graça.
A oração é a voz da fé, confiante de que Deus sabe e se importa.
O VÍRUS DO PECADO...
A pandemia do H1N1 concentrou a atenção do mundo nos vírus. Estes são organismos vivos que necessitam de um hospedeiro para poder sobreviver e fazer seu estrago. Em alguns casos, um vírus pode estar presente por muitos anos antes que o hospedeiro se dê conta que ele está ali. Durante esse tempo, o vírus pode provocar inúmeros e extensos danos. Tire-o do hospedeiro, e ele permanece dormente ou então morre.
De maneira semelhante, o pecado necessita de um hospedeiro para permanecer vivo. Em si mesmos, os pecados como orgulho, avareza, ira, e egoísmo são meras palavras. Quando, porém, o pecado domina o hospedeiro humano, trabalha para destruí-lo por todo o tempo em que o hospedeiro estiver vivo.
Somos gratos que, pela morte sacrificial de Jesus na cruz, os cristãos foram “libertados do pecado” (Romanos 6:18). Embora ainda pequemos, o Espírito Santo que vive em nós nos ajuda a resistir a esse “vírus de pecado”, o desejo carnal (Gálatas 5:16). O apóstolo João nos diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente” (1 João 3:9). Agora vivemos na dependência do Espírito, e um dia iremos nos apresentar “com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).
Não é um grande conforto para você, ao sair hoje em meio a um mundo infectado pelo “vírus” do pecado?