…como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. —Isaías 53:7
O artista italiano Caravaggio produziu um quadro chamado A Prisão de Cristo, em 1602. Esta obra, um exemplo inicial do estilo barroco, é convincente. Criada em tonalidades escuras, permite ao espectador contemplar a prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani. Dois elementos principais da cena retratados no quadro exigem a atenção do observador. O primeiro é Judas ao dar o beijo do traidor. Imediatamente, porém, a atenção do espectador é atraída para as mãos de Jesus, que estão unidas passivamente para demonstrar que Ele não oferecia resistência a esta injustiça. Embora Ele tivesse poder para criar um universo, Cristo entregou-se voluntariamente aos Seus captores e à cruz que o aguardava.
Muito antes desta cena acontecer, Jesus disse aos Seus ouvintes que ninguém poderia tirar-lhe a vida — Ele a entregaria espontaneamente (João 10:18). Esta atitude de rendição voluntária foi profetizada por Isaías que escreveu: “…como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Isaías 53:7).
O autossacrifício do Cristo como um cordeiro demonstra claramente o Seu poderoso amor. “Ninguém tem maior amor do que este,” explicou Ele, “de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13). Pense nisso. Jesus o amou com infindável amor!
As mãos perfuradas de Jesus revelam o coração de Deus — cheio de amor
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