Como já não é novidade para alguns, desde o dia 19 de janeiro iniciou-se a semana mais glamorosa do ano: a São Paulo Fashion Week. Para aqueles que acompanham o mínino desse mundo não é nenhuma surpresa o padrão de beleza imposto pelos estilistas:
Não, isso não é um desfile voltado para a terceira idade e muito menos da Lilica Ripilica. Esse foi o segundo desfile da temporada assinado pelo estilista Ronaldo Fraga. Diferentemente dos demais anos, seu casting (modelos escolhidos para desfilar) era formado por vovôs e vovós com mais de 65 anos e por crianças de até 10 anos.
Uma matéria publicada no "Journal", publicação oficial da SPFW, o escritor João Braga afirma: "Os modelos entravam e ali estavam de oito e o 80, o alfa e o ômega, a inocência e a experiência, a euforia e a tranqüilidade, a curiosidade e a introspecção. Eram verdadeiramente modelos, pois serviam de exemplos de vida..."
Enfim, onde eu quero chegar com este post?
Como cristãos sempre aprendemos a valorizar a experiência dos mais idosos, a maturidade que eles têm ao enfrentar os problemas e, fundamentalmente, os conselhos que gratuitamente não se cansam de nos dar. Em contra partida temos as crianças, inocentes, ingênuas e com uma longa vida pela frente. Desde sempre aprendi que devemos "ensinar a criança no caminho em que devem andar e quando forem mais velhas não vão se esquecer".
O que me chamou a atenção não foi a criatividade das roupas, a inspiração e conceitos para a criação da coleção, mas sim, o que está por detrás desse desfile o reconhecimento desse mercado, que é craque em ditar padrões e comportamentos, a importância de respeitar e cuidar de nossas crianças e nossos vovôs e vovós. Mesmo que não vingue, mas com toda certeza, já entrou para a história, não acham?
FECHA PARÊNTESE.
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