Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando ele retorna do trabalho:
- Papai, quanto o Sr. ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
- Escute aqui, meu filho; isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga: o Sr. ganha quanto por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora.
- Então papai, o Sr. poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa perguntou:
- Filho, está dormindo?
- Não, papai!
- Olha, aqui está o dinheiro que pediu, um real.
- Muito obrigado, papai.
Então levantou-se, retirou mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama e disse:
- Agora, já completei, papai. Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo hoje?
Lembrem-se, papai o seu filho precisa de qualidade de tempo e não, propriamente, de quantidade de tempo.
TEXTO EXTRAÍDO DA REVISTA CAMINHANDO DE 2005
Um comentário:
Nossa quantos pais não precisavam ler esse texto neh. Que o nosso Deus ajude a cada um de nós jovens e filhos de hoje, sermos bons pais amanha!
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