"Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que... ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica" (Fp 1:27)
Na cultura contemporânea, os relacionamentos estão se tornando cada dia mais fracos, vulneráveis, porque ninguém está disposto a renunciar em favor de alguém. As amizades são superficiais e já não resistem aos "trancos da vida". E quando os membros de nossas igrejas começam a assimilar tais conceitos, eles se tornam o tipo de crentes "não-me-toques"...que, com qualquer esbarrãozinho suas bases se estremecem e logo desmoronam. Estão juntos, mas são como equilibristas de um circo que, ao pequeno erro alguém, todos desabam e, com facilidade, ficam muito magoados.
Comunhão sem profundidade e sem compromisso é algo típico dos nossos dias, mas está bem longe do ideal que Deus planejou para Seu povo. O senhor quer que aprendamos a viver em comunhão: "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Sl 133. 1). Não significa que Ele queira anular a nossa individualidade; de fato, cada um de nós tem imenso valor para Ele, mas a nossa individualidade não deve ser pretexto para o isolamento.
- Como a igreja pode valorizar cada membro sem perder de vista a ênfase comunitária?
- Como desenvolver um forte senso comunitário sem perder a individualidade?
Um comentário:
Costumam dizer que sou pegajosa, sou melosa, sou carinhosa demais e que me preocupo mais com o problema dos outros do que com os meus mesmo. Talvez eu exagere nas minhas atitudes, mas isso é reflexo exatamente dessa sociedade que só sabe dizer: "cada um por si e Deus por todos". Sinto falta de quando eu era criança e estar na igreja junto dos que eu sempre amei, fazendo as coisas de Deus. O nosso tempo era completo aos fds com os compromissos da igreja e todos trabalhando junto. Hoje, mal se olha na cara do irmão ao seu lado no culto de domingo a noite, pq a minoria das pessoas são cristãos comprometidos que além de frequentar, fazem as coisas. Dessa forma dificulta ainda mais a comunhão...
Saudade dos velhos tempos e eu que pensei jamais dizer isso!
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