"Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!" (I Co. 10.12)
O julgamento é uma das artimanhas do diabo que mais nos enfraquecem, porque passamos a filtrar o comportamento do outro pela miniatura do nosso eu, e assim, passamos para a posição de fracos. Da mesma forma como inchados por idéias falsas de espiritualidade, expomos o pecado e a fraqueza do outro, o inimigo de nossas almas e o único interessado em nos fazer cair, expões a nossa fragilidade de maneira fria, cruel e impiedosa. Somos por vezes levados a pensar que temos mais resistência, mais capacidade de enfrentar o perigo e por isso superiores.
Há igualdade na queda como há igualdade no levantar, uma vez que ninguém escapa dela. O que em nenhum momento podemos esquecer é que Deus tem autoridade para reivindicar nossa obediência pela resistência e que sem ele não teremos forças para nos conservarmos de pé. O cair de nossos irmãos deve servir como alerta, porque a atuação de Deus não exclui a atuação do homem. Quanto mais intransigentes formos, mais teremos dificuldades de perdoar, expressar arrependimento e compreensão. Pela compaixão de Deus, fomos mergulhados na misericórdia divina, cobertos do seu particular amor e imersos na graça da reconciliação em Cristo.
A resistência é a capacidade e o esforço para não se deixar abater e dobrar. Sosseguemos, temos a promessa e a garantia de que Fiel é Deus, o qual não deixará que sejamos tentados além do que podemos resistir. Fujamos da imaturidade espiritual e estejamos conscientes de que a vitória que o Senhor Jesus obteve sobre aquele que nos faz cair, ele a estendeu a nós. Aleluia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário