quarta-feira, 8 de outubro de 2008

FRAQUEZA HUMANA...


“Pois não faço o bem que eu quero, mas o mal que não
quero esse pratico.” (Rm. 7. 19)
Se refletirmos um pouco sobre a prática do bem ou do mal, percebemos que ela está intrinsecamente ligada a sonhos, desejos e projetos pessoais que na maioria das vezes envolvem relacionamentos. Possivelmente nos lembramos de algum momento ou episódio onde vivenciamos esta luta desigual, mesquinha e dolorida, que nos causou remorso e por vezes a triste conclusão da impossibilidade de volta e reparações. Nesta guerra interior entre a carne e o espírito, expomos insensibilidade e descontrole das emoções, sofremos diante dos turbilhões de idéias que s confundem e se contrariam mutuamente e ainda conceitos de sucesso e poder que se misturam. A velha natureza entra em ação e o inimigo se aproveita para nos estimular a optar pelo mar, destruir e humilhar o outro, dificultando a nossa vida de testemunho cristão.

A vitória do bem sobre o mal não é fácil, nem o inimigo nos dá trégua longa, pois lhe é peculiar provocar divisões de pensamentos, idéias e especialmente pessoas. Quanto mais tempo gastarmos para a escolha, mais perderemos amigos, tranqüilidade, harmonia e oportunidades. O fator primordial para a superação é o reconhecimento de que: “bem nenhum habita em nós” que “o mal está sempre diante de nós”, e acima de tudo, que dependemos da ação interventora de Deus para nos fazer parar, analisar, ponderar e optar pelo que lhe é agradável. É o poder, a força e a sabedoria do Altíssimo que nos ajudarão a ter intenções sadias, pensamentos derivados de uma interação diária com o Senhor e uma experiência sensível aos seus comandos.

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