"E cobiçamm campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança" (Mq. 2.2)
Miquéias foi um profeta de profunda sensibilidade espiritual. Pregou com veemência contra as injustiças sociais e a exploração dos pobres pela elite de sua pátria. O capítulo 2 de seu livro é intitulado “Ai dos opressores gananciosos”. O texto é tão atual que, lendo-o, podemos pensar que Miquéias estava lendo um dos jornais diários de nosso país, ou pregando para as classes dominantes e exploradoras de hoje.
Na realidade, o homem é sempre o mesmo. Com todo progresso, com toda educação, com toda tecnologia, continua sendo um pecador. Moralmente não evoluiu. Espiritualmente não evoluiu. Porque seu problema básico é fundamentalmente espiritual, um desacerto com Deus.
A bíblia ensina que Deus não desculpa os pecadores, mas que os julga. Pode demorar, mas julga. Todo pecado é cobrado por Deus. Assim é que Miquéias mostra que Deus julgará os exploradores do seu tempo. Eles podiam torcer a justiça, podiam subornar a mídia, podiam comprar juízes humanos, mas não comprariam a Deus. Deus não é subornado. E seriam julgados por ele. Não se trata de muletas emocionais, mas o crente crê na justiça de Deus. Faz o bem por amor a Deus, evite o mal porque é incompatível com seu caráter, mas crê na justiça divina.
E sabe também que Deus guia os fiéis. É bom guardarmos bem isto. Não é apenas a prática do mal descrita por Miquéias que é atual. O cuidado divino pelos seus também é. Ele cuidou dos fiéis no passado. Cuida deles no presente. Cuidará deles no futuro. Sempre cuidará.
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