"Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo" (Jn. 2.7)
Alguém disse, certa vez, que “Jonas é o bumbo da festa”. Todo mundo gosta de bater nele. Mas ele é, sem dúvida, um personagem bastante curioso. No princípio, foge de Deus, e não lembra que é um profeta, um homem que tem o dever de falar a Palavra de Deus. Esquece-se de Deus, do compromisso, de sua chamada, e foge. Dá-se mal. Na hora da aflição, lembra de Deus. Não orou para saber se o que fazia era certo. Mas na hora da aflição lembrou de orar. Parece com tantos de nós: só lembra de Deus quando as coisas apertam!
Mesmo assim, Deus ouviu sua oração e o livrou. Isto se chama graça. Deus é misericordioso. Por isso podemos orara e pedir livramento. Podemos confiar num Deus que é “clemente e misericordioso”, como Jonas dirá mais tarde. A angústia de Jonas serviu para ele refletir. Iria morrer e nunca mais veria o santo templo, o lugar onde Deus morava. Assim orou pedindo livramento. E obteve.
Na hora da aflição não podemos nos desesperar, mas é o tempo de refletir. Não terá sido por culpa nossa? Onde foi que erramos? Se somos inocentes e temos consciência disso, também podemos orar. Mas a lição é clara; sofrimento não é para desespero, e sim para reflexão e oração. Quem sofre, não perde a fé. Não se desespere. Reflita sobre a situação, sobre o poder de Deus, sobre sua graça, e ore. Jonas orou e foi atendido: “e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo”. A oração de um aflito sempre entra na presença de Deus.
Todas as reflexões, sem autor, contidas neste blog foram retiradas do Livro Manancial; publicação elaborada pela União Feminina Missionária Batista do Brasil.
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